
“Para contar uma história é preciso primeiro contar-se” essa frase traz a força do propósito de vida dessa mãe, mulher e profissional que dedica- se em comunicar com encantamento para gerar transformação no mundo.
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O que me fez parar o tempo, “parar no tempo”, pintei as paredes do meu quarto, levei uma semana fazendo isso, preparando esse ambiente para me receber, para me acolher. Agora? Estou parada olhando as paredes de cor lilás do quarto.
O que essas paredes lilás ainda te dizem?? Vamos ouvir!!
…o relógio que determina as horas desparece quando fecho meus olhos e busco silenciar meu corpo, acompanho o ar entrando pelas narinas e sinto o pulsar do meu coração… Este “tic tac” é como um tambor que vibra e ecoa como um leve e aconchegante abraço… outras vezes, percebo que “distraio” minha mente adentrando no prazer dos sentidos ao ler um livro, ao construir/criar algo com as mãos, ao bordar, escrever, dançar… No entanto, perco a total noção do tempo quando foco o olhar na natureza acompanhando o movimento das águas, os passarinhos que brincam de pega-pega, ao ver o sapateado da abelha sobre a flor, as árvores cujos galhos dançam ao ritmo do vento, as estrelas que refletem luzes de arco-íris e se escondem , repentinamente, atrás das nuvens e, algumas vezes reaparecem outras não…
Isso mesmo Janete. Existem tantos outros relógios mais belos para acompanharmos não é? O do nosso corpo, o das nossas emoções, o da natureza… Tudo pulsa e segue e espera que possamos nos entregar!!
O que faz meu tempo parar? Um banho demorado, a leitura de um livro, a pintura de uma tela, a escrita de um texto, uma prosa boa, uma companhia para brincar, sorrir, comprar, dançar… mirar a lua, as estrelas, o pôr-do-sol, as montanhas ou o horizonte… cuidar das plantas, ouvir música, ministrar aula, declamar poesias, estudar…
Que delicia!! Que essas paradas possam ser rotina sempre e não exceção!!
SOBRE O FILME E A MÚSICA
São convites para parar o tempo? Belas obras, densas. Um perigo para uma consciência ingênua ou fanática.
SOBRE O FILME
narra a história de três mulheres de gerações diferentes cujas vidas são entrelaçadas pelo romance Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf: Clarissa Vaughn (Streep), uma editora nova-iorquina que prepara uma festa de comemoração pelo prêmio literário recebido por seu amigo de longa data, Richard (Harris), que sofre de AIDS, em 2001; Laura Brown (Moore), uma dona de casa grávida que tenta sustentar um casamento infeliz em Los Angeles, em 1950; e a própria Virginia Woolf (Kidman), que vive no interior da Inglaterra com seu marido, em 1923, e tenta escrever seu livro enquanto sofre de depressão e é atormentada por ideias suicidas. Em síntese, no começo do século 20, Virginia Woolf lida com a depressão e tenta finalizar o romance “Mrs. Dalloway”. Seu texto afeta profundamente uma dona de casa dos anos 1950 e uma mulher nos dias atuais, que parece viver os eventos do livro.
SOBRE A MÚSICA
“Sabe que com jeitinho
Pode ter o que quiser”
Que “jeitinho” é este? Há um padrão determinado, uma norma estabelecida (um certo “jeitinho”) para a mulher agir, para a muser ser, pensar, se comportar. Aquela mulher que pensa, age e se comporta diferente de “jeitinho”, a sociedade, começando pelos entes mais queridos (a família, os amores), corta seus pés assim como descrito no conto “Sapatinhos vermelhos”.
Essaa duas obras são uma denúncia dos padroes sociais violentos, por ter por base uma estrutura patriarcal, misógina, racista, machocentrada, xenófoba…
Nossa alma deseja um lugar aonde todes sejam iguais nas suas diferenças e singularidades. Padrões? Por hora, estou me ocupando dos meus e de suas repetições. E você, quais os seus?
Isso mesmo Jil. São convites para a reflexão de mulheres iniciadas!! Olhamos para o patriarcado aceitando assim como é mas com coragem para fazer diferente!!
Meu tempo para quando estou com a minha família, com as pessoas que amo, com as amigas, num parque dando risada, jogando conversa fora, quando observo a natureza com toda sua beleza e perfeição, ouvir o barulho dos pássaros batendo suas asas anunciando a liberdade, seu canto ecoando no ar.
Ouvir o barulho da água, seja no rio ou seja, no mar sentindo minha pele tocar, o brincar das águas na cachoeira quando espirra na pedra e arrepia a minha pele.
Fazer algo com as mãos, tecer, bordar, cozinhar, costurar, moldar, ouvir música, dançar…
Ah como é bom parar, receber um carinho, alguém tocando meus cabelos ou me acariciar, beijar sem querer terminar…
Ver fotos antigas, conversar com a família, rir sem parar, lembrar da infância vivida, das brincadeiras sem malícia, de tudo que me fez ser quem eu sou, me sentir plena e estar em paz! ❤️
Que linda imagens Andrea!! E como somos ricas de momentos de presença não é?
Que delicia de imagens de tempo parado Andrea!! Coloque em um quadrinho e olhe sempre! Essas imagens são como bussola!!
Meu tempo para quando consigo me desvencilhar dos compromissos do trabalho, numa final de tarde de sexta-feira, e partir para uma atividade totalmente diferente do trabalho, como cozinhar, costurar, um artesanato, caminhar, correr, caminhar numa trilha de cachoeira, ouvir música.
Outro momento que esqueço do tempo, é meditar pela manhã bem cedo. É o momento que eu me conecto comigo mesma.
Que linda Ana Paula!! Merecemos esse tempo, ele é a resposta para muitas dúvidas e resistências!!